Salve Rosa: o suspense nacional que confronta a superexposição infantil estreia hoje nos cinemas.

Well Prada
23 de out.
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Estreia nesta quinta-feira, 23 de outubro de 2025, o aguardado longa-metragem Salve Rosa, novo filme da diretora Susanna Lira. O longa chega aos cinemas após conquistar o público e a crítica no Festival do Rio, onde recebeu prêmios importantes e levantou debates sobre os perigos da superexposição nas redes sociais — tema central da narrativa.

Um suspense sobre a era digital e os limites da exposição

Na trama, Rosa (interpretada por Klara Castanho) é uma adolescente que se tornou uma grande influenciadora digital sob a rígida supervisão da mãe, vivida por Karine Teles. Quando Rosa desmaia em um evento e começa a investigar seu próprio passado, descobre segredos que colocam em xeque a imagem perfeita que sua família construiu na internet.

Com um olhar afiado sobre os bastidores da fama e o impacto psicológico da vida online, Salve Rosa propõe uma reflexão sobre os limites entre o público e o privado — especialmente na juventude hiperconectada. O roteiro também traz no elenco nomes como Indira Nascimento, Alana Cabral e Otávio Müller. Antes de chegar ao circuito comercial, Salve Rosa já havia chamado atenção no Festival do Rio 2025, onde integrou a mostra “Première Brasil: Ficção”. O longa conquistou três prêmios importantes:

• Melhor Longa-Metragem de Ficção (Voto Popular)

• Melhor Atriz, para Klara Castanho

• Melhor Figurino, assinado por Renata Russo

Essas vitórias confirmam o talento de Susanna Lira em unir temas sociais e emocionais com uma estética envolvente e potente. A diretora, conhecida por filmes como Torre das Donzelas e Prazer em Conhecer, mais uma vez entrega uma obra que provoca reflexão.

Produzido pela Panorâmica Filmes, em parceria com a Elo Studios e a Paramount Pictures, o filme tem fotografia de Juliano Lopes, trilha sonora de Pedro Guedes e direção de arte de Duda Oliveira.

A diretora Susanna Lira destaca que o objetivo do longa é provocar reflexão:

“‘Salve Rosa’ fala sobre o que estamos fazendo com a infância e a adolescência na era da imagem. É um filme sobre amor, controle e identidade.” É um daqueles filmes que não apenas entretém, mas também nos faz repensar nossa relação com o digital, com a imagem e com o afeto.

“Salve Rosa” já está em cartaz nos cinemas. Uma produção brasileira que merece ser vista — e debatida.